Na quinta-feira (10), a Comissão Gestora do Açude Cachoeira e o Comitê da Sub-bacia Hidrográfica do Salgado participaram da 1ª Oficina do Plano de Seca do hidrossistema do Cachoeira. O encontro foi realizado no auditório da EEEP Leopoldina Gonçalves Quezado, no município de Aurora.

A oficina foi conduzida pela professora Celme Torres, da Universidade Federal do Cariri (UFCA), que apresentou aos participantes como será conduzida a construção do plano.


Os participantes realizaram a dinâmica “Teia do Conhecimento”, que consistiu em uma rodada de apresentações individuais, na qual cada um compartilhou sua atuação na comunidade atendida pelo açude.



Em seguida, foi realizada uma rodada de perguntas e respostas entre os participantes, abordando diversos temas relevantes para a elaboração do plano — desde a percepção da seca por parte dos usuários até formas de prevenção e enfrentamento dos períodos de estiagem.




Para encerrar a oficina, os participantes foram divididos em grupos e responderam a questionários com informações e dúvidas relacionadas aos agricultores e à construção do Plano de Seca.




Sobre o plano
O Plano de Seca é coordenado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), através do Projeto Cientista Chefe, em parceria com a Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (COGERH).
O projeto está institucionalmente vinculado à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), por meio do projeto Desenvolvimento de Ferramentas Tecnológicas de Gestão para o Planejamento dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará: Segurança Hídrica e Planejamento de Secas.
Ele visa desenvolver ações para gestão de recursos hídricos em situação de escassez, aperfeiçoando o planejamento nas regiões. Por meio de estratégias operacionais, o plano conta com três esferas integradas: Alocação de Água, Plano de Segurança Hídrica e Plano de Gestão de Secas.
Juntamente com os Comitês de Bacia e as Comissões Gestoras, o documento estratégico, de curto prazo, visa definir ações capazes de diminuir o impacto das secas hídricas, acordando com os processos estabelecidos na alocação negociada de água já existentes.
De forma proativa, o Plano tem três pilares fundamentais que contempla diferentes escalas e finalidades: o monitoramento preventivo e o alerta precoce, a avaliação da vulnerabilidade, do impacto e a mitigação, o planejamento e as medidas de respostas.