Fortaleza – CE, 03 de abril de 2012.

Cientistas e gestores de várias instituições do País iniciaram, ontem, no auditório do Palácio da Abolição, a III Reunião Técnica do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). O objetivo do encontro, que se encerra hoje, é buscar alternativas eficazes que possam diminuir os impactos dos extremos climáticos na agricultura brasileira.

Na região do semiárido, o impacto sobre a agricultura é ainda maior pelo fator seca. No Ceará, em virtude da média de precipitação pluviométrica já registrada até agora e pela prevista o para o restante do período, isso poderá impactar em um ano de baixa produtividade agrícola.

As estratégias voltadas aos setores vulneráveis às mudanças climáticas, estão em discussão. A área agrícola, devido à sua forte dependência do clima e à necessidade cada vez maior da produção de alimentos, têm sido o objeto principal do encontro.

Numa previsão colocada por um dos palestrantes da Reunião, Eduardo Assad, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Informática, nos próximos anos, o Nordeste deverá apresentar um período de estiagem mais forte. “Hoje, nós estamos mais preparados a conviver com a seca do que a 50 anos atrás. É preciso saber otimizar o uso da água que existe e também na procura de culturas alternativas que o semiárido permite”, afirmou Assad. Nas palestras de hoje, serão abordados temas sobre desertificação e monitoramento de secas meteorológicas, entre outros.

FONTE: JORNAL DIÁRIO DO NORDESTE

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1122509

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