A água de reúso, obtida por tratamento dos esgotos, pode ser usada nas situações que não requerem água potável, mas que seja segura sanitariamente. A medida gera redução de custos e é uma opção racional de consumo. Cada litro utilizado representa um litro de água conservada nos mananciais.
Embora tenha aparência semelhante à da água potável, a água de reúso não pode ser consumida para beber, cozinhar ou tomar banho. Seu uso é indicado como geração de energia, refrigeração de equipamentos, em processos industriais, lavagem de ruas e combate a incêndios. O recurso é vetado em piscinas ou descarga sanitária.
O assunto é tão importante que faz parte da Estratégia Global para Administração da Qualidade das Águas, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU), para preservação do meio ambiente. É uma maneira inteligente e capaz de assegurar que as gerações futuras tenham acesso a água potável, esse recurso tão precioso e essencial à vida.
Água de reúso: onde pode?
– Limpeza de pisos, pátios, ruas ou galerias de águas pluviais;
– Assentamento de poeira em obras de aterros e terraplanagem;
– Preparação e cura de concreto em canteiros de obra;
– Estabelecer umidade em compactação e solos;
– Desobstrução de rede de esgotos e águas pluviais;
– Combate a incêndios;
– Geração de energia e refrigeração de equipamentos em diversos processos industriais.
Onde não pode?
– Irrigação de hortas (somente sob avaliação de técnicos da Sabesp);
– Descargas de banheiro;
– Lava-rápidos (somente sob avaliação de técnicos da Sabesp);
– Piscinas, exceto para testes de estanqueidade (impermeabilização, detecção de vazamentos), desde que a área passe por desinfecção posteriormente.
Fonte: Governo de São Paulo
Fonte: ECOVIAGEM UOL